Essa é A Incrível História da Mulher que Enganou a Medicina (e o Mundo) por 40 Anos
Ah, meus queridos leitores, se tem uma história que prova que mulher determinada é mais perigosa que hacker com acesso ao seu histórico do Chrome, é essa aqui. Sentem-se, peguem seu café (ou seu vinho, não julgo) e preparem-se para conhecer James Barry, a mulher que colocou um salto alto no patriarcado e pisou em cima até virar pó.
Inglaterra, século XIX. Mulheres? Ah, podiam bordar, cozinhar, ter ataques de nervos por qualquer coisa e, se muito, *rezar para não morrer de parto. Medicina? Só se fosse para lavar as bandagens sujas de sangue. Mas aí surge Margaret Ann Bulkley, uma jovem irlandesa que olhou para essa palhaçada e disse: "Tô fora, vou virar homem." E não, ela não fez um pacto com o demônio nem usou poção mágica — apenas um bom espartilho apertado, um nome masculino e uma cara de pau digna de político em campanha.
Assim nasceu Dr. James Barry, um sujeito baixinho, de voz fina e que, pasmem, ninguém desconfiou — ou se desconfiou, tinha medo de perguntar. Ele entrou na Universidade de Edimburgo (sim, a mesma que hoje faz meme com Harry Potter), formou-se médico e meteu o pé no Exército Britânico, porque nada diz "f**a-se o sistema" como servir a instituição mais machista da época.
E olha que o cara—ops, a moça —não foi só mais um: virou Inspetor-Geral de Hospitais, brigou com general folgado, melhorou condições sanitárias (porque, né, médico de verdade se preocupa com paciente, não com ego) e ainda realizou uma das primeiras cesáreas bem-sucedidas da história. Detalhe: na África do Sul, onde os colegas já deviam cochichar "esse cara é estranho... mas opera bem pra caralho, então deixa quieto."
Agora, imagina a cena pós-morte: Barry morre em 1865, a coitada da coveira vai preparar o corpo e... SURPRISE, MOTHERFUCKER!*
Era uma mulher. O Exército, claro, entrou em crise existencial: "Como assim a gente deixou uma mulher mandar na gente por 40 anos?!" Resultado? Censuraram os arquivos, fingiram que nada aconteceu e tentaram apagar a história. Típico.
Moral da história? 1) Mulheres sempre deram um jeito, mesmo quando o mundo insiste em ser um lixo; 2) Homens do século XIX eram muito ruins em perceber disfarces (e olha que ela nem usou bigode!); e 3) Se alguém reclamar que "mulher não serve pra medicina", mostre essa história e diga: "Serviu, sim—e ainda enganou vocês todos.
Fim. Ou melhor: começo, porque essa daí merece um filme—e não aquela bobagem romantizada, mas um thriller onde ela vai pra guerra, faz cirurgia com um copo de whisky na mão e manda um "Chupa essa, machistas!" no final.
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