Estudei oito anos em Campinas, morando em Americana e viajando diariamente.
Não levávamos muito tempo na viagem e a estrada não era tão cheia ou perigosa.
Atualmente, dirijo-me algumas vezes a Campinas, para consultas médicas ou reuniões profissionais.
Está muito difícil o trajeto, a qualquer hora. Se antes das 8h, por volta das 9h, ou à tarde, a rodovia Anhanguera está congestionada.
Outro dia levei mais de uma hora no anel que liga a rodovia Anhanguera à rodovia D. Pedro II, no horário próximo das 18h. Na Anhanguera, já vivenciei o trânsito parado desde a Telha Norte e, até mesmo, desde a 3M.
Proponho algumas possíveis explicações:
- A opção pelo transporte de cargas via rodovias, ao invés de ferrovias – poucas e sucateadas, apesar do menor preço deste transporte.
- A ineficiência do transporte público, o alto poder aquisitivo dos moradores da região, que levam à opção pelo carro. Mas não é insensato utilizar um veículo de mais de uma tonelada, para o transporte, muitas vezes, de uma só pessoa?
- O incentivo governamental à aquisição de novos veículos, visando impulsionar a economia, aumentando o número de veículos em circulação, sendo a malha viária não apta a suportar.
Penso que atualmente seria difícil fazer o trajeto diariamente, sem muito estresse, cansaço e perigo.
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