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08/05/2019

BOLSAS DE ESTUDO (QUERO BOLSA)

Bolsas de Oportunidade como alternativa ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)

A conquista do diploma de graduação é o sonho de milhões de pessoas em todo o país. De acordo com o Plano Nacional da Educação (PNE), a meta é que até 2024, 33% da população entre 18 e 24 anos esteja matriculada no ensino superior. Contrastando com o desejo dos brasileiros, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 13,1 milhões de pessoas estão desempregadas no Brasil. Apenas esse fator já seria decisivo para tirar das universidades milhares de brasileiros anualmente. Mas atrelada a essa realidade, de acordo com o Ministério da Educação (MEC), mais de 500 mil alunos estão inadimplentes com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), acumulando um endividamento que já totaliza R$11,2 bilhões, segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Além dos pontos citados, os cerca de 100 mil contratos de financiamento oferecidos em 2019 não dão vazão às demandas dos estudantes que não têm condições de arcar com as mensalidades das faculdades. O MEC não informa quantas vagas remanescentes ainda existem, mas o fato é que a insegurança de conseguir ou não o financiamento, ou as dúvidas após as mudanças nas regras do programa do Governo Federal, estão deixando alguns milhares de estudantes sem poder ingressar na faculdade.

As exigências para conseguir o financiamento são outro empecilho, uma vez que os interessados devem comprovar renda familiar per capita de até três salários mínimos por mês e nota mínima de 450 pontos nas provas do Enem, sem zerar a redação. Outras mudanças nas regras do financiamento estudantil para os novos contratos têm preocupado os interessados. Entre as principais, está a alteração do prazo de carência. Anteriormente às mudanças, os alunos tinham um prazo de um ano e meio para começar a quitar sua dívida. Com as alterações em vigor desde 2018, se o estudante estiver empregado, as parcelas começam a ser descontadas em folha de pagamento a partir da sua formatura.

Diante deste cenário, é importante salientar outras opções ao acesso estudantil, que podem beneficiar e muito o candidato a uma cadeira no ensino superior. O que muitos não sabem é que há outras formas de ingresso, como as bolsas de oportunidade com descontos expressivos nas mensalidades, sem requisitos e sem que o aluno tenha que contrair quaisquer dívidas para pagamento futuro podendo, simplesmente, iniciar a faculdade pagando mensalidades com preços acessíveis. Além disso, as bolsas de oportunidade não exigem pontuações mínimas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

“Essa situação promoveu um crescimento de 57% na oferta de bolsas de estudo via Quero Bolsa, a principal plataforma de inclusão de alunos no Ensino Superior do País. As mais de 1.500 instituições de ensino parceiras do programa ofereceram nesse semestre mais de 1,7 milhão de oportunidades de bolsas. Isso é quase quatro vezes a oferta total de contratos de Fies”, explica Marcelo Lima, diretor de Relações Institucionais do Quero Bolsa. Outra diferença importante em relação ao Fies é que as bolsas são oferecidas a todos os interessados, não apenas para alunos que estudaram em escolas públicas ou com baixa renda, como é comum nos programas de inclusão do Governo Federal.

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