O Brasil tem cerca de 45,5 milhões de crianças e jovens na faixa etária dos 4 aos 17 e o cálculo excluiu adolescentes que já concluíram o ensino médio, o que totaliza 657 mil.
Na comparação de mais pobres e mais ricos, que considerou renda per capita, houve diferença de até 9%, conforme o quadro.

Na avaliação por raça/cor, as taxas se mostraram mais altas entre os brancos

Apesar do cenário ainda preocupante, a tendência da taxa de atendimento escolar é positiva desde 2001. Nos últimos 12 anos, a variação foi de 5,9 pontos percentuais. A pesquisa trouxe também os principais fatores que excluem crianças e adolescentes do sistema de ensino. São eles: vulnerabilidade social, baixa renda, gravidez precoce, violência, trabalho infantil, deficiência e residência em zona rural.
O acesso à pré-escola é igualmente diverso quando comparado socioeconomicamente. Entre
crianças de quatro e cinco anos mais ricas, 95,8% estão matriculadas, contra 85% entre as mais carentes. Dos estados da federação, São Paulo, o mais populoso, tem a maior soma de crianças de quatro e cinco anos e jovens entre 15 e 17 sem estudar: 97,3 mil e 260,7 mil, respectivamente. As
cinco metas do Todos Pela Educação são:
meta 1 - toda criança e jovem de 4 a 17 anos na escola;
meta 2 - toda criança plenamente alfabetizada até os 8 anos;
meta 3 - todo aluno com aprendizado adequado ao seu ano;
meta 4 - todo jovem com ensino médio concluído até os 19 anos;
meta 5 - investimento em educação ampliado e bem gerido.
O documento na íntegra está disponível no site do movimento: www.todospelaeducacao.org.br
Texto extraído do Jornal do CPP (Centro do Professorado Paulista) edição 459, p. 11 - 2015.
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