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14/09/2018
SUICÍDIO NA ADOLESCÊNCIA
O suicídio na adolescência e o desespero de 'fazer a dor parar'
É preciso escutar o desamparo vivido em uma idade com pouca experiência, mas muitas incertezas.
Por anos, falar de suicídio foi algo tão evitado e tabu que o assunto era frequentemente confinado ao silêncio da perplexidade ou ao sensacionalismo da busca por "culpados". É, naturalmente, um acontecimento que suscita muitas perguntas para poucas ou nenhuma resposta. É angustiante porque escancara nossa impotência e ilusão, como humanos, de controle sobre tudo à nossa volta.
Ainda assim, à margem desse tabu, as ocorrências de suicídio foram aumentando. Cresce também o autoextermínio entre adolescentes. Os números já davam a triste notícia: o suicídio é a segunda causa de morte entre jovens, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).
No Brasil, a média de suicídio entre pessoas dos 15 aos 29 anos é de 5,6 mortes a cada 100 mil jovens — 20% acima da média nacional, segundo as pesquisas pesquisa Violência Letal contra as Crianças e Adolescentes do Brasil e Mapa da Violência: os Jovens do Brasil.
Recentes suicídios de alunos de escolas de São Paulo trouxeram à tona a emergência de se discutir o sofrimento dos adolescentes e as saídas possíveis para um desespero sentido como insuportável. O desenvolvimento de uma escuta dos "cifrados" pedidos de ajuda revelou-se urgente, tanto no âmbito familiar quanto nas escolas. O que estes adolescentes estariam dizendo sobre suas vivências?
Leia as discussões neste artigo clicando aqui.
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