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09/08/2025

DESMATAMENTO E DOENÇAS EMERGENTES

 Sabia que cerca de 60% das doenças infecciosas emergentes vêm de animais e o desmatamento é uma das principais causas desse "salto" dos vírus da vida selvagem para os humanos? 

Quando invadimos habitats naturais, forçamos esses animais a se aproximarem de comunidades humanas, aumentando drasticamente o risco de contágio.

Além das doenças, o desmatamento acelera as mudanças climáticas de forma assustadora. 

Interromper o desmatamento antes que atinja um ponto crítico é fundamental para evitar a próxima pandemia. Nossa saúde e sobrevivência dependem das florestas em pé! Sabia disso? 🌱

#DesmatamentoEPandemias #SaúdePlanetária #PensamentoVerde

01/03/2021

PANDEMIA E FIM DO MUNDO

 Em nenhum momento a pandemia assolou o Brasil como agora. Com suas mutações de escape, é possível que o vírus se antecipe à vacinação._


“E assim acaba o mundo. Não com uma explosão, mas com um gemido”, concluía T. S. Eliot em “The Hollow Men”. Uma pandemia não é menos destrutiva que uma guerra. Pode, no entanto, ser desqualificada, total ou parcialmente.

Sejamos claros: em nenhum momento a Covid-19 assolou o Brasil como agora. Crescem as internações e mortes. Disseminam-se variantes virais, provavelmente mais transmissíveis e talvez causando doença mais grave. Pior: é possível que essas variantes escapem à imunidade conferida pelas vacinas.

Que essa não é uma situação sem esperança demonstram os exemplos da Nova Zelândia, Alemanha e Espanha. E o movimento coerente (ainda que tardio) do município de Araraquara (273 km de SP). Porém, vivemos uma epidemia de cegueira que ultrapassa as previsões de Saramago. O pacto coletivo de autoengano consistia em negar o que ocorre na Europa. Agora se estende a ignorar o colapso da cidade vizinha.

Como entender que Araraquara e Jaú estejam em lockdown enquanto Bauru, a 55 km da última, faz passeatas pelo direito à aglomeração?

Sem dúvida esse é um caso para análise em antropologia e ciências do comportamento. Não que se menosprezem os danos econômicos, sociais e psicológicos do distanciamento. Mas, na emergência da saúde pública, o valor intrínseco da vida deve ser reforçado. Não sabemos tudo, mas já acumulamos fortes evidências. As “medidas não farmacêuticas”, incluindo distanciamento social por fechamento de comércio, inibição de aglomerações e uso rigoroso de máscaras são o único (amargo) caminho para interromper a progressão da Covid-19.

Não conseguiremos vacinar a tempo. É possível que o vírus se antecipe à vacina, com suas mutações de escape. A transmissão do coronavírus gera oportunidades para surgimento de variantes. É urgente, pois, interrompê-la. Mas, se continuarmos a pensar que Araraquara e Jaú são longínquas ilhas do Pacífico, marcharemos rapidamente para o colapso da saúde. Não no estado de São Paulo, mas no país.

Passamos pela fase da ilusão de “enterros falsos”. Muitos de nós já tiveram vítimas fatais na família. Também já estão soterradas as pílulas milagrosas —cloroquina, ivermectina e nitazoxanida. Os antivirais com resultados promissores são novos, caros, inacessíveis. O prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), já menciona a dificuldade em conseguir oxigênio. O caos está aqui, está em todo lugar.

Pesa sobre nós uma escolha. De um lado temos o darwinismo social, em que aceitaremos a morte de centenas de milhares como uma pequena inconveniência suportada em nome da economia. Do outro, a chance de aprender com as lições positivas e negativas de outros países. Como bom exemplo, temos a Nova Zelândia. No extremo oposto, os Estados Unidos. Ainda há tempo para deixarmos de bater continência a réplicas da Estátua da Liberdade e reconhecermos que Donald Trump levou seu país ao fundo do poço da saúde pública.

Não será o fim do mundo, mas já é uma catástrofe sem precedentes. Silenciosa, exceto pelos ruídos de ambulâncias e ventiladores mecânicos, quando existem. Ou pelos gemidos daqueles a quem falta o ar. Uma agonia tão intensa e destrutiva quanto bombardeios.

Manipular politicamente o boicote às medidas óbvias de contenção da Covid-19 foi a receita para o caos, tanto nos Estados Unidos quanto no Amazonas. Não é muito desejar que aprendamos com nossos erros. “O que a vida quer da gente”, diria Guimarães Rosa, “é coragem”.

Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza
Infectologista e professor da Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp)

Luís Fernando Aranha Camargo
Professor de infectologia da Unifesp

Dimas Tadeu Covas
Diretor do Instituto Butantan

Marcos Boulos
Professor titular aposentado da Faculdade de Medicina da USP (FM-USP)

Rodrigo Nogueira Angerami
Infectologista (Unicamp)

Benedito Antônio Lopes da Fonseca
Professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP)

Eduardo Massad
Professor da FGV-RJ e da USP

Francisco Coutinho
Professor do Departamento de Patologia da FM-USP

Gonzalo Vecina
Professor da Faculdade de Saúde Pública da USP

06/10/2020

SEMINÁRIO POLÍTICAS E GESTÃO DA EDUCAÇÃO: PANDEMIA, ORGANIZAÇÃO E PRIVATIZAÇÃO

 Divulgação


A Rede de Estudos e Pesquisas sobre Políticas Públicas e Educação (REPPE) convida para o Seminário Políticas e Gestão da Educação: pandemia, organização e privatização.

A REPPE é coordenada pelo Prof. Luís Dourado e conta com vários integrantes do GT 05


Formulário de Inscrição no evento: https://forms.gle/PkPwqpqb1F2JP2hLA A Rede de Estudos e Pesquisas sobre Políticas Públicas e Educação (REPPE) convida para...


Inscreva-se:
Coordenado pelo professor Dr. Luiz Fernandes Dourado, esse espaço destinado ao debate sobre as Políticas Educacionais com foco nas novas formas de Regulação ...

25/05/2020

E DEPOIS DA PANDEMIA? SOLIDARIEDADE E O FUTURO DAS LIBERDADES

A pandemia global de covid-19 mudou nossas vidas: nas rotinas individuais, nas práticas de trabalho, na relação com os outros, tudo está sendo profundamente afetado; também na organização da economia global, na natureza política dos governos, no campo das ideias que movem o mundo. Este programa, na versão do Café Filosófico Fica em Casa, traz o filósofo Eduardo Wolff que reflete, a partir de uma recente análise do filósofo britânico John Gray, as transformações que essa pandemia está exigindo de toda a humanidade e colocam em pauta: as nossas ambições de liberdade individual e as nossas exigências de solidariedade e de pertencimento comunitário.

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