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21/04/2025

SEQUOIA GIGANTE (MUDAR O MUNDO)

 Em 10 de dezembro de 1997, uma jovem de 23 anos fez o impensável: escalou uma sequoia gigante e se recusou a descer. Não por um dia, uma semana ou um mês — mas por exatos 738 dias. Seu nome? Julia Butterfly Hill. Até então, não era uma ativista famosa, nem uma aventureira treinada. Era apenas alguém que, após sobreviver a um acidente de carro, passou a buscar um propósito maior — e o encontrou nas alturas de uma árvore milenar chamada “Luna”.


A 55 metros do chão, em uma plataforma de apenas 2 por 3 metros, ela transformou galhos e folhas em lar. O céu era seu teto; o vento, sua constante ameaça. Durante o devastador El Niño, suportou tempestades com ventos de 145 km/h, nevascas cortantes e noites tão geladas que seus pés nunca mais foram os mesmos. Amarrada ao tronco como um náufrago à tábua de salvação, ela resistiu — dia após dia, estação após estação.

A Pacific Lumber, dona da terra e inimiga declarada da floresta, tentou tudo para desalojá-la. Helicópteros rasgaram o ar ao seu redor, árvores foram derrubadas perigosamente perto, sirenes uivavam noite adentro. Suprimentos foram bloqueados. O objetivo era claro: quebrar seu corpo ou seu espírito.

Mas ela permaneceu. Comunicava-se por celulares içados em cordas, comia alimentos vegetarianos enviados em baldes e fazia suas necessidades em um pequeno recipiente apelidado, com ironia, de “o escritório”. Banho? Apenas o que a chuva oferecia.

“Fiquei lá por amor”, disse ela. “Amor pela floresta, pela vida, por algo maior do que eu mesma. E quando você ama de verdade, luta até o fim.”

Dois anos depois, em 18 de dezembro de 1999, Julia desceu de Luna — não derrotada, mas vitoriosa. A árvore foi salva, assim como um perímetro de 60 metros ao seu redor. A madeireira recebeu US$ 50 mil arrecadados por apoiadores, destinados à pesquisa em manejo florestal sustentável.

Julia Butterfly Hill não apenas salvou uma árvore. Ela plantou uma ideia poderosa: a de que coragem, resiliência e amor podem mudar o rumo da história — mesmo que tudo comece com uma única pessoa, em cima de uma árvore.

03/09/2018

RESILIÊNCIA TEM IMPACTO POSITIVO NO DESEMPENHO ESCOLAR

Estudo da USP aponta que uma característica psicológica conhecida como resiliência, e que pode ser desenvolvida, tem impacto positivo no desempenho escolar. A pesquisa foi baseada em dados de estudantes de 68 países que tiveram melhor pontuação em ciências no Programa Internacional de Avaliação de Estudos (Pisa) 2015. O trabalho, de autoria da economista Vanessa Proença Almeida Rosa, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, recebeu menção honrosa do 23º Prêmio de Excelência em Economia 2018, do Conselho Regional de Economia de São Paulo (Corecon-SP).
Acesse o texto completo clicando aqui.

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