Pesquise neste site

Mostrando postagens com marcador Relações étnico-raciais e pluralidade cultural. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Relações étnico-raciais e pluralidade cultural. Mostrar todas as postagens

20/12/2018

CADERNO DE PESQUISA N. 170

Nova edição está disponível para consulta. Não perca!

banner_579x358_CP170
Com grande satisfação, apresentamos o número 170 de Cadernos de Pesquisa, última edição de 2018. Confira logo abaixo o sumário desta edição e boa leitura!
Moysés Kuhlmann Jr.
Editor-Chefe

SUMÁRIO

Cenários de gestão de escolas municipais no Brasil: questionário contextual da Prova Brasil
Angela Maria Martins, Sandra Zákia Sousa, Cristiane Machado, Giselle Cristina Martins Real, Maria Helena de Aguiar Bravo
Propuesta de indicadores de gestión para la educación pública local chilena
Sebastian Donoso-Díaz, Genara Díaz López, Nibaldo Benavides-Moreno
Estratégias organizativas do lobby da educação na Constituinte 87-88
Lucas Nascimento Ferraz Costa
Género y práctica de ejercicio físico de adolescentes y universitarios
Vivianne Oliveira Gonçalves, Juan Parra Martínez
Relações entre julgamento moral, racismo e empatia em crianças
Daniela Santos Bezerra, Francyelly Oliveira Pereira dos Santos, Sheyla Christine Santos Fernandes
Situação educacional de crianças e jovens com deficiência em acolhimento institucional
Regina Célia Passos Ribeiro de Campos, Naim Rodrigues de Araújo

EDIÇÕES ANTERIORES

capa_CP161_AF
cp_168

SOBRE

Criado em 1971, o CP divulga a produção acadêmica direta ou indiretamente relacionada com a Educação, agregando à temática educacional estudos que abordam, de forma interdisciplinar, questões relacionadas a gênero, relações étnico-raciais, infância, juventude, escola, trabalho, família e políticas públicas. Saiba mais na página do periódico e confira também o sistema de submissão online da publicação.
Youtube

Inscreva-se no Canal da FCC

news rodape cinza

20/06/2018

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PLURALIDADE CULTURAL - JORNAL APASE JUNHO/2018



No Jornal APASE, nº 295 p.10 de Junho de 2018 publiquei artigo sobre o tema:
Relações étnico-raciais e pluralidade cultural que transcrevo abaixo:

A Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências, torna obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-brasileira, ou seja, traz e premissa de que sejam estudadas as contribuições da cultura afro e de seus descendentes na formação da matriz cultural brasileira, que não é somente europeia, mas africana, indígena, asiática, dentre outras contribuições. Somos, portanto, um país plural, o que, no entanto, não impede a ocorrência de discriminações de diversas espécies.

O parágrafo primeiro da supra-citada lei estabelece como conteúdo programático “o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil”, sendo que o artigo segundo aponta que tais conteúdos “serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras”. Tal obrigatoriedade exige que os currículos de formação de docentes também incluam tal temática.

Destacamos as questões linguísticas, as danças, os cultos religiosos, a comida, a forma de ser “alegre”, como algumas dessas contribuições.

É mister destacar que, como profissionais da educação, devemos nos posicionar contra qualquer tipo de discriminação, seja étnico-racial, de gênero, por convicções políticas, etc.

Ao estudarmos o tema, nos deparamos com a diferenciação entre o conceito de raça e etnia, pois todos somos humanos, embora nossa matriz cultural possa ser diferenciada.

Ainda em alguns livros de história de épocas anteriores nos deparamos com a conceituação de “branqueamento” como algo a ser festejado, ou seja, as porcentagens de negros e índios vão diminuindo e isso é algo a ser comemorado!

Quanto aos indígenas, ainda nesses livros, é descrito como “indolente[....] o pajé é odioso e perigoso”. Absurdos desse naipe. Ou nos livros da fase do romantismo da literatura brasileira, como “O Guarani”, como um ser doce e subserviente?! Ou ainda, parafraseando alguns, “índio bom é índio morto”!!!

A discussão sobre as cotas raciais também “dá pano pra manga”. Sem me alongar no tema, seria uma reparação/compensação aos séculos de escravidão? Ou faz-se necessária porque a concentração de renda demonstra que os mais pobres se concentram nessa etnia? Gritante é ir a algumas escolas e observar os estudantes do diurno e os do noturno, em maior quantidade de origem afro-descendente.

O que ressalto é a necessidade de criarmos oportunidades para todos, pois educação é fator de elevação social, ou de mudança, conforme reporta Saviani “a educação sozinha não muda a sociedade, mas tampouco a sociedade muda sem ela”.

Temas que proponho para reflexão.

Maria Ângela Paié Rodella Innocente - mestre em Educação. Supervisora de Ensino de Americana. Docente no Ensino Superior. Consultora Educacional.

Clique aqui para leitura do jornal completo.

Sugiro ainda a leitura de outros artigos do Jornal, como sobre como era a alfabetização dos anos 1970 e 1980, em comparação com a atualidade.

linkwithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...