TEM GENTE FEIA NESSE MUNDO, MAS O SAPO CURURU CONSEGUE SER O TIPO DE BICHO QUE PARECE QUE A EVOLUÇÃO DESISTIU NO MEIO DO CAMINHO.



MAS SABE O PIOR? ELE É ÚTIL .
O sapo-cururu não canta, não encanta e não tem um pingo de carisma.
Tem a textura de um cotovelo com micose e a cara de quem já foi atropelado e sobreviveu por teimosia.
Mas esse traste tem funções tão importantes que deveria ter estátua no meio da praça (de preferência longe da parte do cheiro).
Primeiro: ele é a máquina de matar inseto número 1 do brejo.
Tu tá aí, todo felizão sem dengue, sem barata e sem aranha no cangote graças a ele, que passa a vida engolindo bicho nojento por ti.
E não reclama. Ele come o que tu não teria coragem nem de encarar no chinelo.
Segundo: ele é um veneno ambulante — mas esse veneno tá sendo estudado pra virar remédio foda!
Tem substância no bicho que pode virar analgésico, vasodilatador e até antidepressivo.
Sim, meu chapa:
O cururu é feio, mas talvez ele salve tua lombar e tua sanidade.
E ele ainda sobrevive na bosta do lodo, no calor do inferno e na seca.
É praticamente um sobrevivente do apocalipse com casca grossa e peido tóxico.
FATO SELVAGEM:
Mesmo sendo um invasor em vários países, o cururu segue firme, comendo tudo e todo mundo, e ainda ajuda a equilibrar ecossistemas cheios de praga.
Ele é o estagiário feio da natureza que faz o trabalho sujo enquanto os bonitinhos tiram selfie.
MORAL DA HISTÓRIA:
Nem todo herói tem capa. Alguns têm verruga, cheiro de esgoto e veneno escorrendo pelas costas — e ainda são mais úteis que muito ser humano por aí.
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