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23/05/2025

INUITS

 Durante séculos foram chamados de “esquimós”, uma palavra imposta que significa “comedores de carne crua”. Não foi um elogio. Era uma etiqueta. Um resumo injusto de uma cultura complexa e milenar.


Mas eles nunca se chamaram assim. O nome certo é Inuit, que significa simplesmente pessoas. São os povos do Ártico: caçadores, navegadores, construtores de gelo, sábios do silêncio branco.

Muitos os julgaram por caçar focas. Poucos entenderam que, para os Inuit, essa prática não é crueldade, mas vida. Não é troféu, é respeito. Nas regiões onde nada cresce, o gelo não perdoa o ingênuo.

Seus corpos aprenderam a resistir ao frio mais brutal. Sua cultura, a narrar o mundo sem necessidade de excesso. E o seu coração... a se emocionar com o novo.

Existe uma foto, tirada há décadas, onde um homem Inuit ouve música gravada pela primeira vez. Você vê o seu rosto: sereno, atento, admirado.

E nesse olhar, a gente entende que a humanidade não está no que comemos ou em como nos vestimos. Está no que sentimos.

Créditos: El Ilustrador

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