Algumas premissas devem ser atendidas para que a educação de qualidade seja possível, como a formação inicial e continuada dos profissionais da educação,garantindo sua atuação de forma adequada. A formação inicial não pode ser aligeirada e os cursos superiores devem ser avaliados e se necessário devem ser acompanhados com um plano de melhorias e, até mesmo, fechados. Da mesma forma, a formação continuada deve instrumentalizar os profissionais para a resolução de problemas reais, fortalecendo-os e permitindo-lhes atender às características dos estudantes. Além da formação, um plano de carreira que atraia e mantenha bons profissionais na educação, com condições adequadas de trabalho e remuneração compatível com outras carreiras de igual nível de escolaridade e exigência.
Salientamos ainda a gestão democrática, com participação dos colegiados escolares e o envolvimento da comunidade nas decisões sobre o rumo que a escola pretende seguir, em que as avaliações internas e externas sejam consideradas para a tomada de decisões, na construção de seu projeto político pedagógico, de seu plano de ação, em busca de uma educação de qualidade. Faz-se ainda necessário construir sujeitos autônomos, em que as questões disciplinares sejam resolvidas por meio da relação professor-aluno e seu contrato pedagógico. Uma relação técnica e política, mediada pela ética.
Conforme relata um provérbio chinês: se duas pessoas se encontram num caminho, cada uma carregando um pão, e os trocam entre si, cada uma delas irá embora com um pão, porém, se trocam ideias, as duas irão embora com duas ideias. Ou seja, para termos uma educação de qualidade, é preciso “repartir ideias, para que todos tenham pães”.
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